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Blog da Ana Bely

Blog Ana Bely

Sistemas Orgânicos Intermediário - Sistema Urinário

Sistemas Orgânicos Intermediário - Sistema Urinário
Sistemas Orgânicos Intermediário - Sistema Urinário

Ápice da bexiga


Em anatomia humana, o ápice da bexiga urinária, é a região onde ocorre a junção da face superior com as faces ínfero-laterais. A bexiga vazia possui a forma de uma pirâmide triangular, formada por quatro faces: uma face superior, duas faces ínfero-laterais e uma face posterior. O ápice aponta para frente, em direção a sínfise púbica.


Trígono da bexiga


O trígono da bexiga é uma área triangular na parede interna da bexiga que possui características anatômicas distintas. É delimitado por três pontos de referência: os dois orifícios ureterais (por onde a urina flui dos ureteres para a bexiga) e o orifício uretral interno (por onde a urina deixa a bexiga). O trígono da bexiga é revestido por um tecido chamado mucosa e possui uma aparência lisa e sem pregas, diferentemente do restante da parede interna da bexiga, que possui rugas chamadas rugas da mucosa. Essa região é clinicamente importante, pois é onde o câncer de bexiga costuma se desenvolver com mais frequência. O trígono da bexiga desempenha um papel na função urinária e no fluxo adequado da urina durante a micção.


Quantas aberturas contém o trígono da bexiga?


O trígono da bexiga contém três aberturas. Essas aberturas são os dois orifícios ureterais, que permitem a entrada da urina dos ureteres para a bexiga, e o orifício uretral interno, por onde a urina deixa a bexiga e segue em direção à uretra. Portanto, são três aberturas no total.

Pirâmide renal


A pirâmide renal, também conhecida como pirâmide de Malpighi, é uma estrutura presente no interior do rim. O rim humano possui várias pirâmides renais, geralmente entre 8 a 18, dependendo do indivíduo. Cada pirâmide é composta por tecido renal e é constituída por uma base voltada para a região cortical do rim e um ápice direcionado para o centro do órgão.


No interior das pirâmides renais, encontram-se os túbulos renais, responsáveis pela filtração e reabsorção de substâncias, assim como pela formação da urina. O ápice de cada pirâmide renal está voltado para a região central do rim, onde se encontra o sistema de drenagem da urina, conhecido como papila renal. A partir das papilas renais, a urina é conduzida para os cálices renais, em seguida para a pelve renal e, por fim, para o ureter, que transporta a urina até a bexiga.


As pirâmides renais desempenham um papel fundamental na função excretora do rim, ajudando na concentração e no direcionamento da urina para os sistemas de drenagem adequados. A sua estrutura em forma de pirâmides é uma característica distintiva da anatomia renal.


Coluna renal

A coluna renal, também conhecida como coluna de Bertin, refere-se a um tecido cortical que se estende entre as pirâmides renais do rim. É uma região de tecido renal localizada entre as pirâmides renais adjacentes e penetra na medula renal. A coluna renal é composta por vasos sanguíneos, túbulos renais e tecido intersticial.


A presença da coluna renal ajuda a separar e sustentar as pirâmides renais, contribuindo para a estrutura e estabilidade do rim. Além disso, a coluna renal também contém vasos sanguíneos importantes que fornecem oxigênio e nutrientes aos tecidos renais.


A coluna renal não possui uma função específica além de sua importância estrutural. É uma característica anatômica do rim humano e está presente em cada um dos rins. A presença e o tamanho da coluna renal podem variar entre os indivíduos, mas geralmente são uma parte normal da anatomia renal.


Córtex renal


O córtex renal é a camada externa do rim, localizada logo abaixo da cápsula renal. É uma região rica em vasos sanguíneos e contém estruturas importantes para a função renal, como os glomérulos, os túbulos renais e os vasos sanguíneos associados.


O córtex renal desempenha um papel fundamental na filtração do sangue e na produção da urina. Os glomérulos, presentes no córtex renal, são responsáveis pela filtração do sangue, removendo resíduos e substâncias indesejadas para a formação do filtrado glomerular. Os túbulos renais, também encontrados no córtex renal, são responsáveis pela reabsorção seletiva de água, eletrólitos e outras substâncias essenciais, além da secreção de substâncias indesejadas na urina.


Além disso, o córtex renal abriga os vasos sanguíneos que fornecem sangue aos néfrons, as unidades funcionais do rim. Esses vasos sanguíneos são responsáveis por fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos renais, garantindo o funcionamento adequado do órgão.


Em resumo, o córtex renal é uma região vital do rim, onde ocorrem processos de filtração, reabsorção e secreção que são essenciais para a formação da urina e para a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico do organismo.


Pelve renal


A pelve renal é uma estrutura localizada na região central do rim e desempenha um papel importante na excreção da urina. Ela é uma cavidade em forma de funil que se conecta aos cálices renais, coletando a urina produzida pelos néfrons, que são as unidades funcionais dos rins.


A pelve renal recebe a urina dos cálices renais e a direciona para o ureter, que por sua vez transporta a urina para a bexiga. Sua estrutura é revestida por uma mucosa que é contínua com a mucosa dos ureteres e da bexiga.


A função principal da pelve renal é coletar e armazenar a urina antes de ser eliminada do organismo. Ela possui um sistema de peristaltismo, movimentos musculares rítmicos, que ajudam a impulsionar a urina dos cálices renais para o ureter.


Problemas na pelve renal, como obstrução ou dilatação excessiva, podem interferir no fluxo adequado da urina e afetar a função renal. Essas condições podem ser causadas por cálculos renais, infecções, tumores ou outras condições médicas. O diagnóstico e tratamento desses problemas são realizados por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e urografia.


Em resumo, a pelve renal é uma estrutura importante do sistema urinário, responsável por coletar e transportar a urina produzida pelos rins para ser eliminada do organismo.


Cálice menor


Os cálices menores são estruturas encontradas no interior do rim, e são responsáveis por coletar a urina produzida pelos néfrons, que são as unidades funcionais dos rins. Cada rim possui vários cálices menores, que se assemelham a pequenas taças ou copos.


Os cálices menores recebem a urina dos ductos papilares, que são pequenos tubos localizados no ápice das pirâmides renais. Eles são responsáveis por drenar a urina produzida pelos néfrons para os cálices maiores.


Os cálices menores estão localizados na região interna do rim, envolvendo as pirâmides renais. Eles se unem para formar os cálices maiores, que por sua vez se conectam à pelve renal, uma estrutura em forma de funil que coleta a urina e a direciona para os ureteres, responsáveis por transportá-la até a bexiga.


A função dos cálices menores é fundamental na coleta e transporte da urina produzida pelos néfrons. Eles desempenham um papel importante na filtração do sangue e na excreção de resíduos e substâncias indesejadas do organismo.


Problemas nos cálices menores, como obstruções ou inflamações, podem interferir no fluxo adequado da urina e prejudicar a função renal. O diagnóstico e tratamento dessas condições são realizados por meio de exames de imagem, como ultrassonografia ou urografia intravenosa.


Em resumo, os cálices menores são estruturas do rim que coletam a urina produzida pelos néfrons, contribuindo para a eliminação de resíduos e substâncias indesejadas do organismo.


Cálice maior


O cálice maior é uma estrutura do sistema urinário localizada no interior do rim. Ele é responsável por receber a urina dos cálices menores, que por sua vez a coletam dos néfrons, unidades funcionais dos rins.


Os cálices maiores são como grandes funis que se formam a partir da união dos cálices menores. Eles se estendem a partir da área central do rim, conhecida como pelve renal, e são responsáveis por coletar a urina dos cálices menores e direcioná-la para os ureteres, que são os tubos que levam a urina até a bexiga.


A função do cálice maior é transportar a urina do rim para fora do sistema urinário. Ele serve como um canal de passagem, conduzindo a urina dos néfrons para os ureteres, onde será posteriormente eliminada pela bexiga.


Alterações nos cálices maiores, como obstruções, cálculos renais ou infecções, podem interferir no fluxo adequado da urina e afetar a função renal. Essas condições podem causar sintomas como dor lombar, dificuldade ao urinar e infecções urinárias.


Em resumo, o cálice maior é uma estrutura do sistema urinário responsável por coletar a urina dos cálices menores e conduzi-la para os ureteres. Ele desempenha um papel fundamental no processo de eliminação dos resíduos metabólicos do organismo e na manutenção da função renal adequada.


Uretra membranosa


A uretra membranosa é uma parte da uretra masculina que está localizada na região intermediária do trato urinário. Ela é chamada de "membranosa" devido à presença de um segmento curto e estreito que atravessa a musculatura do assoalho pélvico, conhecido como esfíncter externo da uretra.


A uretra membranosa desempenha um papel importante tanto no sistema urinário quanto no sistema reprodutor masculino. Ela é responsável por conduzir a urina da bexiga para o exterior durante a micção e também serve como um canal para a passagem do esperma durante a ejaculação.


Devido à sua localização no assoalho pélvico, a uretra membranosa está cercada por músculos e tecidos que auxiliam no controle do fluxo urinário e ejaculatório. O esfíncter externo da uretra, presente nessa região, permite o fechamento e abertura da uretra para controlar a eliminação da urina e do esperma.


Alterações na uretra membranosa, como estreitamento (estenose) ou obstrução, podem causar problemas urinários e afetar a função reprodutiva masculina. Essas condições podem levar a dificuldades na micção, jato urinário fraco, retenção urinária ou dificuldades na fertilidade.


Em resumo, a uretra membranosa é um segmento curto e estreito da uretra masculina localizada no assoalho pélvico. Ela desempenha um papel fundamental na eliminação da urina e na passagem do esperma durante a ejaculação. Alterações nessa região podem causar problemas urinários e afetar a função reprodutiva masculina.


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