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Sistemas Orgânicos Especialista - Trato Gastrointestinal

  • Foto do escritor: Ana Bely
    Ana Bely
  • 29 de mai. de 2023
  • 8 min de leitura

Sistemas Orgânicos Especialista - Trato Gastrointestinal
Sistemas Orgânicos Especialista - Trato Gastrointestinal

O trato gastrointestinal (GI) é uma parte crucial do sistema digestivo humano. É responsável pela digestão e absorção de alimentos, bem como pela eliminação de resíduos.


O trato gastrointestinal começa na boca, onde ocorre a mastigação e a salivação inicial. Em seguida, o alimento passa pela faringe e pelo esôfago até chegar ao estômago. No estômago, os sucos gástricos ácidos e as enzimas começam a quebrar o alimento em componentes menores.


O próximo ponto-chave do trato gastrointestinal é o intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão e absorção de nutrientes. O intestino delgado é dividido em três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. É aqui que as enzimas digestivas, produzidas pelo pâncreas e pela parede do intestino delgado, desdobram as moléculas de carboidratos, proteínas e gorduras em unidades menores, que podem ser absorvidas pela corrente sanguínea.


A absorção de nutrientes ocorre nas vilosidades intestinais, que são pequenas projeções em forma de dedos presentes na parede do intestino delgado. Essas vilosidades aumentam a área de superfície disponível para a absorção e são revestidas por microvilosidades, que contêm células especializadas na absorção de nutrientes.


Após a passagem pelo intestino delgado, o material não digerido e os resíduos alimentares passam para o intestino grosso, também conhecido como cólon. Aqui, ocorre a absorção final de água e eletrólitos, resultando na formação das fezes. A flora intestinal, composta por uma variedade de bactérias benéficas, desempenha um papel importante na fermentação de resíduos e na produção de vitaminas.


Por fim, o material não digerido é eliminado através do ânus durante a defecação.


Como especialista, é importante observar que o trato gastrointestinal pode ser afetado por várias condições e doenças, incluindo gastrite, úlceras, doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, câncer de cólon, entre outros. O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para a saúde digestiva e podem envolver exames, medicamentos, mudanças na dieta e, em alguns casos, cirurgia.


É sempre recomendável procurar a orientação de um médico gastroenterologista para avaliação e tratamento de qualquer problema relacionado ao trato gastrointestinal.


Esôfago - Anatomia


O esôfago é um tubo muscular que faz parte do trato gastrointestinal e conecta a garganta ao estômago. Ele começa na parte inferior da faringe, logo após a laringe, e termina no ponto em que se encontra com o estômago.


Anatomicamente, o início do esôfago é marcado por uma estrutura chamada de junção cricofaríngea, que está localizada na base da cartilagem cricoide, que é a estrutura em forma de anel da laringe. A partir desse ponto, o esôfago continua descendo pelo tórax, atravessando o diafragma e chegando à cavidade abdominal.


O término do esôfago ocorre no esfíncter esofágico inferior, também conhecido como cárdia, que é a parte superior do estômago. O esfíncter esofágico inferior atua como uma válvula que se fecha para evitar o refluxo do conteúdo gástrico de volta para o esôfago.


Em termos de níveis da coluna vertebral, o início do esôfago pode ser encontrado na altura da sexta vértebra cervical (C6), enquanto o término ocorre na altura da 11ª vértebra torácica (T11). No entanto, é importante notar que a localização do esôfago pode variar um pouco de pessoa para pessoa, devido a diferenças anatômicas individuais.


O esôfago é um tubo muscular que conecta a garganta ao estômago e está localizado superiormente ao estômago. Ele desce através do tórax e atravessa o diafragma antes de chegar ao estômago.


O diafragma é um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Ele está localizado inferiormente ao esôfago e ao estômago, separando-os da cavidade abdominal.


Portanto, a parte superior do estômago está localizada entre o esôfago e o diafragma, enquanto a parte anterior do estômago está voltada para frente, em direção ao abdômen. O fígado e as bobinas do jejuno estão localizados mais inferiormente, na região abdominal, e o pâncreas, rim direito, glândula adrenal e baço estão localizados posteriormente ao estômago.


É importante ter em mente que a localização dos órgãos pode variar ligeiramente entre as pessoas, mas essas são as relações gerais entre o estômago e as estruturas vizinhas.


Artéria tireoidiana inferior


A artéria tireoidea inferior é um vaso sanguíneo que faz parte da circulação da região do pescoço. Ela é um ramo da artéria subclávia e se origina na altura da sétima vértebra cervical (C7).


A artéria tireoidea inferior percorre um trajeto ascendente em direção à glândula tireoide, localizada na parte anterior do pescoço. Ela é responsável por fornecer sangue arterial para a glândula tireoide, bem como para estruturas adjacentes, como o esôfago cervical e a laringe inferior.


Além disso, a artéria tireoidea inferior também pode enviar pequenos ramos para a musculatura circundante do pescoço, como os músculos infra-hióideos.


É importante ressaltar que a artéria tireoidea inferior é uma das principais artérias responsáveis pela vascularização da glândula tireoide. No entanto, o esôfago não recebe suprimento arterial significativo dessa artéria.


Cada indivíduo pode ter variações na anatomia dos vasos sanguíneos, portanto, é sempre importante considerar a possibilidade de variações individuais ao analisar a distribuição das artérias no corpo humano.


Tronco celíaco


O tronco celíaco, também conhecido como tronco celíaco comum, é um importante vaso sanguíneo que se origina da aorta abdominal. Ele é responsável por fornecer suprimento arterial para vários órgãos do abdômen.


O tronco celíaco emerge da aorta abdominal logo abaixo do diafragma e se divide em três ramos principais: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática comum e a artéria esplênica. Essas três artérias são responsáveis por fornecer sangue arterial para os seguintes órgãos:

  1. Artéria gástrica esquerda: Ela se dirige para o estômago, fornecendo suprimento sanguíneo para o fundo gástrico, parte do corpo e curvatura menor do estômago.

  2. Artéria hepática comum: Ela se divide posteriormente em artéria hepática própria e artéria gástrica direita. A artéria hepática própria é responsável por fornecer sangue arterial para o fígado, enquanto a artéria gástrica direita supre uma porção da curvatura maior do estômago.

  3. Artéria esplênica: Ela segue em direção ao baço, fornecendo suprimento sanguíneo para o baço, bem como para o pâncreas e parte do estômago, incluindo a curvatura maior e o fundo gástrico.

O tronco celíaco desempenha um papel vital na vascularização desses órgãos abdominais importantes. Suas ramificações garantem a distribuição adequada de sangue arterial para essas estruturas, permitindo seu funcionamento adequado.

É importante ressaltar que o tronco celíaco pode apresentar variações anatômicas em sua origem e ramificações em diferentes indivíduos. No entanto, a configuração descrita acima é a mais comum.


Artérias gástricas direita e esquerda


As artérias gástricas direita e esquerda são importantes vasos sanguíneos que fornecem suprimento arterial para o estômago. Elas são responsáveis por levar sangue oxigenado para a parede do estômago e suas estruturas adjacentes.


A artéria gástrica direita é um ramo da artéria hepática comum, que por sua vez é um ramo do tronco celíaco. Ela segue ao longo da curvatura menor do estômago, fornecendo sangue para essa região. Além disso, a artéria gástrica direita também emite pequenos ramos para o antro gástrico e a curvatura maior do estômago.


A artéria gástrica esquerda, por sua vez, é um ramo direto da artéria esplênica, que também é um ramo do tronco celíaco. Ela segue ao longo da curvatura menor do estômago, fornecendo suprimento sanguíneo para essa região. Além disso, a artéria gástrica esquerda emite ramos para o fundo gástrico e parte da curvatura maior.


Essas artérias são cruciais para a nutrição e a oxigenação adequadas do estômago. Através da ramificação dessas artérias ao longo da curvatura menor, a parede do estômago recebe o fluxo sanguíneo necessário para manter suas funções adequadas.


É importante mencionar que as artérias gástricas direita e esquerda podem apresentar variações anatômicas em sua origem ou trajeto em diferentes indivíduos, mas a configuração descrita acima é a mais comum.


Artéria esplênica


A artéria esplênica é um importante vaso sanguíneo localizado na região abdominal. Ela é um ramo do tronco celíaco, que é uma das principais artérias que fornecem sangue arterial para os órgãos abdominais.


A artéria esplênica segue um trajeto em direção ao baço, que é o principal órgão que ela supre. Ao se aproximar do baço, ela se divide em vários ramos menores, conhecidos como artérias esplênicas segmentares.


Essas artérias esplênicas segmentares ramificam-se e penetram no parênquima do baço, levando sangue arterial para suas diferentes regiões. Essa irrigação sanguínea é essencial para o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao baço, contribuindo para seu funcionamento adequado.


Além de suprir o baço, a artéria esplênica também emite ramos que fornecem suprimento sanguíneo para outras estruturas adjacentes, como parte do estômago (artéria gástrica esquerda), pâncreas, fígado, omento e parte do intestino delgado. Esses ramos contribuem para a vascularização dessas estruturas e desempenham um papel importante na nutrição dos tecidos abdominais.


É importante ressaltar que a artéria esplênica pode apresentar variações anatômicas em seu trajeto e em suas ramificações em diferentes indivíduos. No entanto, a configuração descrita acima é a mais comum.


Artérias pancreaticoduodenal superior e inferior


O duodeno, que é a primeira parte do intestino delgado, recebe suprimento sanguíneo arterial principalmente das artérias pancreaticoduodenais superior e inferior.


A artéria pancreaticoduodenal superior é um ramo da artéria gastroduodenal, que por sua vez é um ramo da artéria hepática comum. Essa artéria segue ao longo da parte superior do duodeno, fornecendo sangue arterial para essa região.


A artéria pancreaticoduodenal inferior é um ramo da artéria mesentérica superior. Ela segue ao longo da parte inferior do duodeno, fornecendo suprimento sanguíneo arterial para essa região.


Essas artérias são responsáveis por fornecer sangue oxigenado para o duodeno, garantindo sua vascularização adequada e fornecimento de nutrientes. Através do suprimento sanguíneo arterial das artérias pancreaticoduodenais superior e inferior, o duodeno recebe a oxigenação e os nutrientes necessários para sua função adequada na digestão dos alimentos.


Artéria mesentérica superior


A artéria mesentérica superior é um importante vaso sanguíneo localizado na região abdominal. Ela é um dos principais ramos da aorta abdominal e é responsável por fornecer suprimento sanguíneo arterial para o intestino delgado, incluindo o jejuno e o íleo.


A artéria mesentérica superior segue um trajeto ao longo da parede posterior do abdômen, logo abaixo da origem do tronco celíaco. Ela se divide em múltipos ramos arteriais que se ramificam e se anastomosam entre si ao longo do mesentério, uma dobra de tecido que suspende o intestino delgado.


Esses ramos arteriais penetram o mesentério e chegam ao jejuno e ao íleo, fornecendo sangue arterial para essas partes do intestino delgado. Essa irrigação sanguínea é essencial para o suprimento de oxigênio e nutrientes às células intestinais, permitindo a absorção adequada de nutrientes durante o processo de digestão.


Além de suprir o intestino delgado, a artéria mesentérica superior também emite ramos que fornecem suprimento sanguíneo para outras estruturas adjacentes, como parte do cólon ascendente e transverso, o apêndice vermiforme e parte do estômago.


A artéria mesentérica superior desempenha um papel crucial na vascularização e no funcionamento adequado do intestino delgado. É importante notar que a anatomia das artérias mesentéricas pode variar ligeiramente entre os indivíduos, mas a configuração descrita acima é a mais comum.


Artérias retais média e inferior


As artérias retais média e inferior são importantes vasos sanguíneos responsáveis por fornecer suprimento arterial para o canal anal e estruturas adjacentes. Aqui está um resumo sobre cada uma delas:

  1. Artéria retal média: A artéria retal média é um ramo da artéria pudenda interna. Ela se origina na região pélvica e desce ao longo da parede lateral do reto. Ao se aproximar do canal anal, a artéria retal média se divide em ramos que suprem a porção média do canal anal. Essa artéria também fornece sangue arterial para a parte distal do reto. Seu fluxo sanguíneo contribui para a nutrição e oxigenação das estruturas anais nessa região.

  2. Artéria retal inferior: A artéria retal inferior também é um ramo da artéria pudenda interna ou, menos comumente, da artéria pudenda externa. Ela fornece suprimento sanguíneo arterial para a porção mais distal do canal anal, incluindo a região próxima ao ânus. A artéria retal inferior é responsável por nutrir e oxigenar as estruturas anais nessa região.

O suprimento sanguíneo arterial para o canal anal inferior à linha pectínea é fornecido pelas artérias retais média e inferior.


A artéria retal média é um ramo da artéria pudenda interna. Ela fornece sangue arterial para a porção média do canal anal e também para a parte distal do reto.


A artéria retal inferior é um ramo da artéria pudenda interna ou da artéria pudenda externa. Ela supre com sangue arterial a porção mais distal do canal anal, incluindo a região próxima ao ânus.


Essas artérias são responsáveis por fornecer a vascularização necessária para a nutrição e a oxigenação das estruturas do canal anal inferior à linha pectínea.


Tanto a artéria retal média quanto a artéria retal inferior desempenham um papel fundamental no fornecimento de sangue arterial para o canal anal e contribuem para a viabilidade e o funcionamento adequado das estruturas anais. Essas artérias são importantes em cirurgias anorretais, diagnóstico de doenças e tratamento de condições relacionadas ao canal anal e às estruturas circundantes.



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