Sistemas Orgânicos Especialista - Sistema Urinário
- Ana Bely

- 29 de mai. de 2023
- 10 min de leitura

O sistema urinário é uma parte vital do nosso corpo responsável pela filtragem e eliminação dos resíduos metabólicos e toxinas, além de desempenhar um papel crucial no equilíbrio dos fluidos e na regulação da pressão arterial. Ele é composto por vários órgãos, cada um com funções específicas.
Os principais órgãos do sistema urinário são os rins, ureteres, bexiga e uretra. Os rins são dois órgãos em forma de feijão, localizados no abdômen, um de cada lado da coluna vertebral. Eles são responsáveis pela filtragem do sangue, removendo produtos residuais, excesso de água e substâncias químicas indesejadas para formar a urina. Os rins também desempenham um papel importante na regulação do equilíbrio eletrolítico e na produção de hormônios essenciais, como a eritropoietina, que estimula a produção de glóbulos vermelhos.
Os ureteres são dois tubos musculares estreitos que conectam os rins à bexiga. Eles transportam a urina dos rins para a bexiga através de contrações musculares peristálticas, ajudando a manter o fluxo unidirecional.
A bexiga é um órgão muscular em forma de saco que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo. Ela tem a capacidade de se expandir à medida que a urina é produzida pelos rins. Quando a bexiga está cheia, o músculo da parede da bexiga se contrai, permitindo a micção e a eliminação da urina através da uretra.
A uretra é um canal que conecta a bexiga ao exterior do corpo. Nas mulheres, a uretra é mais curta e está localizada próxima à abertura vaginal. Nos homens, a uretra passa pelo pênis e também é responsável pelo transporte do esperma durante a ejaculação.
O sistema urinário desempenha um papel essencial na eliminação de resíduos metabólicos e na manutenção do equilíbrio do corpo. Problemas no sistema urinário podem levar a condições como infecções do trato urinário, cálculos renais, doença renal crônica e câncer de rim ou bexiga. É importante consultar um médico urologista para o diagnóstico e tratamento adequado de qualquer problema relacionado ao sistema urinário.
Os rins estão localizados no abdômen, um em cada lado da coluna vertebral, logo abaixo das costelas. Mais especificamente, os rins estão situados entre as vértebras T12 e L3. Cada rim está protegido por camadas de tecido adiposo e músculos, e eles estão posicionados de forma simétrica no corpo, um à direita e outro à esquerda da coluna vertebral.
Gordura paranefrítica
A gordura paranefrítica é uma camada de tecido adiposo localizada ao redor dos rins. Ela está presente entre a cápsula renal, que é a camada mais externa dos rins, e a fáscia renal, que é uma camada de tecido conjuntivo que envolve os órgãos abdominais.
A localização da gordura paranefrítica é próxima aos rins, e ela envolve esses órgãos bilateralmente. Essa camada de gordura atua como um envoltório protetor e isolante para os rins, fornecendo uma camada adicional de proteção contra lesões externas. Além disso, a gordura paranefrítica desempenha um papel importante na fixação e estabilização dos rins dentro da cavidade abdominal.
A quantidade de gordura paranefrítica pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da composição corporal individual e do acúmulo de gordura na região abdominal. Essa gordura é uma parte natural da anatomia dos rins e não é considerada patológica, desde que esteja dentro dos limites normais.
Embora a gordura paranefrítica desempenhe principalmente um papel protetor e de suporte para os rins, um excesso significativo de tecido adiposo ao redor dos rins pode estar associado a condições como obesidade, que podem aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde, como doença renal, hipertensão arterial e diabetes.
Em resumo, a gordura paranefrítica é uma camada de tecido adiposo localizada ao redor dos rins, fornecendo proteção, isolamento e estabilização para esses órgãos vitais. Ela é uma parte normal da anatomia dos rins, mas seu excesso pode estar relacionado a problemas de saúde. É importante manter um estilo de vida saudável e buscar orientação médica adequada para a gestão da gordura corporal e a prevenção de complicações associadas.
Plexo renal, plexo celíaco, plexo aórtico, nervos esplâncnicos
O plexo renal, o plexo celíaco, o plexo aórtico e os nervos esplâncnicos são componentes importantes do sistema nervoso autônomo que fornecem inervação para órgãos abdominais, incluindo os rins. Aqui está um resumo sobre cada um desses componentes:
Plexo renal: O plexo renal é um plexo nervoso localizado ao redor das artérias renais. É composto por fibras nervosas simpáticas provenientes dos gânglios pré-vertebrais situados ao longo da coluna vertebral, principalmente nas vértebras T10 a L1. Essas fibras nervosas se estendem até os rins e estão envolvidas na regulação do fluxo sanguíneo renal, controle da pressão arterial e modulação da função renal.
Plexo celíaco: O plexo celíaco é um dos maiores plexos nervosos abdominais. Ele está localizado ao redor da artéria celíaca, que é um importante vaso sanguíneo que fornece sangue para o estômago, fígado, baço e outros órgãos abdominais. O plexo celíaco é composto por fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas, que se originam de gânglios simpáticos ao longo da coluna vertebral. Esse plexo desempenha um papel na inervação dos rins, juntamente com outros órgãos abdominais.
Plexo aórtico: O plexo aórtico é um complexo plexo nervoso situado ao redor da aorta abdominal, que é uma das principais artérias que conduzem sangue para os órgãos abdominais. Ele contém fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas que se originam de diferentes níveis da coluna vertebral. O plexo aórtico contribui para a inervação dos rins, bem como outros órgãos abdominais.
Nervos esplâncnicos: Os nervos esplâncnicos são nervos que se originam da coluna vertebral e são responsáveis por transmitir sinais nervosos entre os órgãos abdominais e o sistema nervoso central. Existem nervos esplâncnicos simpáticos e parassimpáticos. Os nervos esplâncnicos simpáticos são responsáveis pela transmissão de informações sensoriais e de controle simpático para os órgãos abdominais, incluindo os rins. Já os nervos esplâncnicos parassimpáticos são responsáveis por transmitir informações parassimpáticas e sensoriais entre os órgãos abdominais e o sistema nervoso central.
Em resumo, o plexo renal, o plexo celíaco, o plexo aórtico e os nervos esplâncnicos desempenham papéis importantes na inervação dos rins e outros órgãos abdominais. Eles são responsáveis por transmitir sinais nervosos simpáticos e parassimpáticos que auxiliam na regulação do fluxo sanguíneo renal, controle da função renal e modulação das respostas do sistema nervoso autônomo nos rins e no sistema abdominal como um todo.
Tipos de tecidos epiteliais
Os tecidos epiteliais são encontrados em várias partes do corpo humano e desempenham funções importantes em diferentes sistemas. Aqui está um resumo dos principais tipos de epitélio e sua localização:
Epitélio de Revestimento Simples: É composto por uma única camada de células justapostas. Pode ser encontrado no revestimento de estruturas como os alvéolos pulmonares, vasos sanguíneos, intestino delgado e túbulos renais.
Epitélio de Revestimento Estratificado: Possui várias camadas de células. É encontrado em áreas que requerem maior proteção contra desgaste, como a pele, a mucosa oral e a mucosa vaginal.
Epitélio de Transição (Urotélio): É um tipo especializado de epitélio estratificado encontrado nas vias urinárias, incluindo a bexiga urinária, os ureteres e parte inicial da uretra. É capaz de se esticar e contrair para acomodar as mudanças de volume da bexiga.
Epitélio Pseudoestratificado Ciliado: Apesar do nome, é composto por apenas uma camada de células, mas suas células possuem diferentes alturas, dando a aparência de várias camadas. É encontrado nas vias respiratórias superiores, como a traqueia e os brônquios, onde as células ciliadas ajudam a mover o muco e as partículas para fora do sistema respiratório.
Epitélio de Glândulas: É encontrado nas glândulas exócrinas e endócrinas. Nas glândulas exócrinas, como as glândulas salivares e as glândulas sudoríparas, o epitélio secretor forma dutos que transportam secreções para fora do corpo. Nas glândulas endócrinas, como a tireoide e as glândulas suprarrenais, as células secretoras liberam suas substâncias diretamente na corrente sanguínea.
A membrana mucosa da bexiga urinária é revestida por um tipo específico de epitélio chamado epitélio de transição, também conhecido como urotélio ou epitélio estratificado de transição.
O epitélio de transição é uma camada de células especializadas que apresenta a capacidade de se esticar e contrair para acomodar as mudanças de volume da bexiga. É composto por várias camadas de células, com células superficiais grandes e redondas, células intermediárias e células basais mais próximas da membrana basal.
As células do epitélio de transição são altamente especializadas e possuem características únicas que permitem que a bexiga se expanda e se contraia sem vazar urina. Essas células têm uma superfície apical com uma camada de glicoproteínas, conhecida como camada de glicocálix, que contribui para a impermeabilidade e proteção do epitélio.
Esse tipo de epitélio é capaz de lidar com a exposição repetida à urina e forças mecânicas associadas ao enchimento e esvaziamento da bexiga. Além disso, o epitélio de transição atua como uma barreira protetora contra substâncias químicas e patógenos presentes na urina.
É importante destacar que a presença do epitélio de transição é uma característica específica da bexiga urinária e das vias urinárias superiores, como os ureteres e parte inicial da uretra. Outros órgãos do trato urinário, como os rins e a maior parte da uretra, possuem diferentes tipos de epitélio em suas membranas mucosas.
Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de epitélio encontrados no corpo humano. Cada tipo de epitélio possui características estruturais e funcionais específicas que são adaptadas para atender às necessidades das diferentes partes do organismo.
Ramos prostáticos das artérias vesical inferior e retal média
Os ramos arteriais prostáticos das artérias vesical inferior e retal média são responsáveis por fornecer suprimento sanguíneo para a próstata. Esses ramos são importantes para a vascularização adequada da glândula prostática.
As artérias vesicais inferiores são ramos da artéria ilíaca interna. Elas se dividem em ramos anteriores e posteriores, e os ramos anteriores são responsáveis por fornecer sangue para a próstata. Essas artérias penetram na cápsula prostática e se ramificam dentro da glândula, fornecendo irrigação sanguínea aos tecidos prostáticos.
As artérias retal médias são ramos da artéria pudenda interna. Elas também fornecem suprimento sanguíneo para a próstata, assim como para a parede retal. Essas artérias se distribuem na região entre a próstata e o reto, contribuindo para a vascularização da próstata.
O suprimento sanguíneo adequado para a próstata é essencial para a sua função e saúde. Através dos ramos prostáticos das artérias vesical inferior e retal média, a próstata recebe oxigênio e nutrientes necessários para o seu bom funcionamento.
Artéria renal
A artéria renal é responsável por fornecer o suprimento sanguíneo arterial para a extremidade superior dos ureteres. Cada rim possui uma artéria renal correspondente, que surge diretamente da aorta abdominal. A artéria renal se ramifica em ramos arteriais menores à medida que se aproxima do rim, formando a vascularização renal.
Os ramos arteriais renais se estendem por todo o parênquima renal, chegando até a região cortical e medular do órgão. Esses ramos arteriais menores, por sua vez, fornecem a irrigação sanguínea arterial para os néfrons, as unidades funcionais dos rins, bem como para as estruturas adjacentes, incluindo os ureteres.
A artéria renal é um importante vaso sanguíneo responsável por fornecer sangue para os rins. Ela é um ramo direto da aorta abdominal e se estende lateralmente em direção aos rins.
A artéria renal esquerda é geralmente ligeiramente mais longa do que a artéria renal direita, devido à localização da aorta e da veia cava inferior. A artéria renal direita passa posteriormente à veia cava inferior antes de se ramificar para fornecer sangue ao rim direito.
Ao se aproximar dos rins, a artéria renal se divide em ramos arteriais menores, que se ramificam ainda mais para irrigar diferentes áreas do parênquima renal, incluindo a região cortical e a medular. Esses ramos arteriais menores são responsáveis por levar o sangue até os néfrons, as unidades funcionais dos rins, onde ocorrem os processos de filtração, reabsorção e secreção.
Após a circulação nos rins, o sangue é coletado pelas veias renais e retorna ao coração para ser redistribuído para o corpo. É importante ressaltar que a artéria renal desempenha um papel fundamental na função renal, fornecendo o suprimento sanguíneo necessário para as atividades de filtração e regulação do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no organismo.
Portanto, a artéria renal é a principal responsável por fornecer o suprimento sanguíneo arterial para a extremidade superior dos ureteres, garantindo o aporte de oxigênio e nutrientes necessários para o funcionamento adequado dessas estruturas.
A bexiga urinária em mulheres recebe suprimento sanguíneo arterial de diferentes fontes. As principais artérias envolvidas no fornecimento sanguíneo arterial para a bexiga urinária em mulheres incluem:
Artérias vesicais superiores: As artérias vesicais superiores são ramos das artérias uterinas, que por sua vez são ramos da artéria hipogástrica. Essas artérias fornecem irrigação sanguínea para a porção superior da bexiga urinária.
Artérias vesicais inferiores: As artérias vesicais inferiores são ramos das artérias obturadoras, que são ramos da artéria ilíaca interna. Essas artérias fornecem irrigação sanguínea para a porção inferior da bexiga urinária.
Essas artérias vesicais superiores e inferiores garantem o fornecimento adequado de oxigênio e nutrientes para a bexiga urinária em mulheres, permitindo seu funcionamento normal. É importante destacar que a vascularização da bexiga urinária pode variar ligeiramente entre os indivíduos, uma vez que existem variações anatômicas normais na distribuição das artérias nessa região.
A veia ilíaca interna, também conhecida como veia hipogástrica, é uma importante veia que faz parte do sistema venoso da pelve. Ela recebe o sangue venoso de diversas estruturas, incluindo a bexiga urinária nos homens.
No caso da bexiga urinária masculina, além da drenagem pela veia vesical inferior e pelo plexo venoso vesical, o sangue venoso proveniente da bexiga também pode drenar para a veia ilíaca interna. Essa veia faz parte do sistema venoso da pelve e recebe o sangue de várias estruturas adjacentes, como os órgãos genitais internos, o reto e outras estruturas pélvicas.
A veia ilíaca interna, por sua vez, se une à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum, que posteriormente se une à veia ilíaca externa oposta para formar a veia cava inferior. Assim, o sangue venoso da bexiga urinária nos homens, juntamente com o sangue venoso de outras estruturas pélvicas, eventualmente é drenado para a circulação venosa geral por meio da veia cava inferior.
É importante ressaltar que o sistema venoso da pelve pode apresentar variações anatômicas individuais, e a drenagem venosa da bexiga urinária pode ter variações ligeiras entre os indivíduos.
As veias dorsais do pênis e as veias pudendas são importantes na drenagem venosa da uretra masculina, juntamente com outras estruturas genitais. Aqui está uma breve descrição dessas veias:
Veias dorsais do pênis: As veias dorsais do pênis são responsáveis por drenar o sangue venoso da região dorsal (superior) do pênis, incluindo a glande e parte do corpo do pênis. Essas veias podem receber o sangue venoso da uretra anterior, especialmente da uretra esponjosa, que percorre o corpo esponjoso do pênis. As veias dorsais do pênis geralmente se unem para formar veias mais grandes, que eventualmente drenam para o sistema venoso profundo do pênis.
Veias pudendas: As veias pudendas são responsáveis por drenar o sangue venoso da região perineal, que inclui a base do pênis, o escroto e a área ao redor do ânus. Essas veias também podem receber o sangue venoso da uretra posterior, especialmente da uretra membranosa e uretra prostática. As veias pudendas se conectam ao plexo venoso pudendo e, a partir daí, podem se unir ao sistema venoso ilíaco interno.
Essas veias, incluindo as veias dorsais do pênis e as veias pudendas, desempenham um papel importante na drenagem venosa da uretra masculina, coletando o sangue venoso das diferentes partes da uretra e contribuindo para o sistema venoso geral da região genital masculina. É importante notar que existem variações anatômicas individuais na drenagem venosa, e essas variações podem ocorrer em diferentes partes da uretra masculina.
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