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Blog da Ana Bely

Blog Ana Bely

Sistemas Orgânicos Especialista - Sistema Reprodutor Masculino

Sistemas Orgânicos Especialista - Sistema Reprodutor Masculino
Sistemas Orgânicos Especialista - Sistema Reprodutor Masculino

O sistema reprodutor masculino é responsável pela produção, transporte e liberação dos espermatozoides, além da produção de hormônios sexuais masculinos, como a testosterona. É composto por diversos órgãos que desempenham funções específicas.


Os testículos são os principais órgãos do sistema reprodutor masculino. Eles são responsáveis pela produção dos espermatozoides e pela secreção de hormônios sexuais. Cada testículo contém vários túbulos seminíferos, onde ocorre a produção dos espermatozoides através do processo de espermatogênese.


Os espermatozoides produzidos nos testículos são transportados através de um conjunto de dutos, chamados de epidídimos, onde eles amadurecem e são armazenados. Posteriormente, os espermatozoides são conduzidos pelos ductos deferentes até a uretra, através do órgão chamado de vesícula seminal, onde são acrescentados líquidos que fornecem energia para os espermatozoides.


A uretra é um canal que atravessa o pênis e tem a função de transportar a urina da bexiga para o exterior, além de permitir a passagem dos espermatozoides durante a ejaculação. O pênis é o órgão responsável pela cópula sexual e pela introdução dos espermatozoides no trato reprodutivo feminino.


Outros órgãos importantes do sistema reprodutor masculino são a próstata e as glândulas bulbouretrais (também conhecidas como glândulas de Cowper). A próstata secreta um líquido alcalino que neutraliza a acidez da uretra e do trato reprodutivo feminino, proporcionando um ambiente adequado para a sobrevivência dos espermatozoides. As glândulas bulbouretrais produzem um líquido lubrificante que é liberado antes da ejaculação, facilitando o fluxo dos espermatozoides.


A produção de hormônios sexuais masculinos, como a testosterona, é realizada pelas células de Leydig, localizadas nos testículos. A testosterona é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas, como o crescimento de pelos faciais e corporais, aprofundamento da voz e aumento da massa muscular.


É importante destacar que o sistema reprodutor masculino está sujeito a diversas condições médicas, como infecções do trato urinário, doenças sexualmente transmissíveis, problemas de fertilidade, distúrbios hormonais, câncer de próstata, entre outros. Por isso, é essencial realizar exames de rotina, como o exame de toque retal e o exame de sangue para avaliar os níveis hormonais, além de adotar práticas de prevenção e cuidado, como o uso de preservativos durante as relações sexuais e a adoção de um estilo de vida saudável. Em caso de qualquer sintoma ou preocupação, é recomendado buscar orientação médica de um urologista para um diagnóstico e tratamento adequados.


Túnica vaginal testicular


A túnica vaginal testicular é uma camada interna que envolve cada testículo masculino individualmente. É composta por duas camadas: a camada parietal externa e a camada visceral interna, que se unem para formar uma cavidade chamada de cavidade vaginal.


A túnica vaginal testicular desempenha um papel importante na proteção e sustentação dos testículos. A camada parietal externa é uma membrana fibrosa e resistente que envolve o testículo, fornecendo uma cobertura protetora. Ela é composta principalmente por tecido conjuntivo fibroso.


A camada mais interna dos testículos é a túnica vaginal testicular. A túnica vaginal testicular é uma membrana delgada que envolve cada testículo individualmente. Ela é composta por duas camadas, a camada parietal externa e a camada visceral interna, que se unem formando uma cavidade chamada de cavidade vaginal. Essa camada desempenha um papel importante na proteção dos testículos e na sua sustentação dentro do escroto.


A camada visceral interna da túnica vaginal testicular está em contato direto com o próprio testículo e está aderida a ele. Essa camada forma uma cobertura suave que envolve a superfície do testículo.


A cavidade vaginal é o espaço entre a camada parietal externa e a camada visceral interna da túnica vaginal testicular. Essa cavidade é preenchida com um líquido lubrificante, chamado líquido vaginal, que facilita o movimento e o deslizamento do testículo dentro do escroto.


A presença da túnica vaginal testicular contribui para a proteção dos testículos contra traumas externos e lesões. Além disso, ela auxilia na regulação da temperatura testicular, mantendo os testículos ligeiramente afastados do corpo para uma temperatura adequada à produção de espermatozoides.


Apesar de sua importância, a túnica vaginal testicular pode estar associada a algumas condições médicas. Por exemplo, a hidrocele ocorre quando há um acúmulo anormal de líquido dentro da cavidade vaginal, resultando em inchaço e desconforto nos testículos. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para drenar o líquido e corrigir a hidrocele.


Em resumo, a túnica vaginal testicular é uma camada interna que envolve cada testículo masculino. Ela desempenha um papel essencial na proteção, sustentação e regulação térmica dos testículos, contribuindo para o bom funcionamento do sistema reprodutor masculino.


Fáscia espermática externa


A fáscia espermática externa é uma camada de tecido conjuntivo que envolve os cordões espermáticos, que incluem o ducto deferente, os vasos sanguíneos e os nervos que se conectam aos testículos. Essa camada é uma extensão da fáscia transversal do abdome, que se estende pela parede abdominal.


A fáscia espermática externa é responsável por fornecer suporte e proteção aos cordões espermáticos, auxiliando na manutenção da posição correta dos testículos dentro do escroto. Ela também contribui para a integridade estrutural dos cordões espermáticos, permitindo que eles se movam livremente durante a contração muscular, como no caso do músculo cremáster.


A camada mais interna dos testículos é a túnica vaginal testicular, como mencionado anteriormente. Portanto, o resumo correto seria que a fáscia espermática externa é a camada mais externa dos cordões espermáticos, fornecendo suporte e proteção aos testículos masculinos.


Uretra prostática


A uretra prostática é uma parte da uretra masculina que atravessa a próstata, uma glândula localizada logo abaixo da bexiga. É uma das três partes distintas da uretra masculina, juntamente com a uretra prostática e a uretra esponjosa.


A uretra prostática tem cerca de 3 a 4 centímetros de comprimento e é responsável por transportar o esperma e a urina para fora do corpo. A sua localização dentro da próstata significa que ela é cercada pelo tecido glandular prostático.


A uretra prostática é composta por duas porções: a porção prostática anterior e a porção prostática posterior. A porção prostática anterior é a parte mais curta, que atravessa a próstata e se conecta com a porção membranosa da uretra. A porção prostática posterior continua além da próstata e se conecta com a porção membranosa da uretra.


Uma das funções principais da uretra prostática é a passagem do esperma durante a ejaculação. Além disso, a uretra prostática também é responsável pela passagem da urina, pois a uretra masculina tem a função de conduzir tanto o esperma quanto a urina para fora do corpo.


A próstata, localizada em torno da uretra prostática, desempenha um papel importante na produção de líquido prostático, que é adicionado ao esperma durante a ejaculação. Esse líquido prostático ajuda a nutrir e proteger os espermatozoides, além de promover sua motilidade.


Problemas relacionados à uretra prostática podem incluir obstruções, inflamações e infecções. A hiperplasia prostática benigna (HPB), por exemplo, é um crescimento benigno da próstata que pode comprimir a uretra prostática, dificultando o fluxo urinário. Outra condição comum é a prostatite, que é a inflamação da próstata, causando sintomas como dor e dificuldade urinária.


Em resumo, a uretra prostática é uma parte da uretra masculina que atravessa a próstata. Ela desempenha um papel importante na passagem do esperma e da urina para fora do corpo durante a ejaculação e a micção. A saúde adequada da uretra prostática é essencial para o funcionamento adequado do sistema urinário e reprodutivo masculino.


Glândulas bulbouretrais


As glândulas bulbouretrais, também conhecidas como glândulas de Cowper, são glândulas pareadas localizadas nos músculos perineais acima da parte membranosa da uretra no sistema reprodutor masculino.


Essas glândulas são relativamente pequenas, com cerca de 1 centímetro de comprimento, e desempenham um papel importante na lubrificação e proteção da uretra durante a excitação sexual masculina.


As glândulas bulbouretrais produzem e secretam um fluido mucoso e alcalino. Esse fluido lubrificante é liberado durante a fase de excitação sexual, antes da ejaculação. Ele tem como função principal lubrificar a uretra e neutralizar qualquer acidez residual da urina que possa estar presente, criando um ambiente mais favorável para a passagem dos espermatozoides.


Além disso, o fluido produzido pelas glândulas bulbouretrais também contém enzimas que ajudam na liquefação do sêmen após a ejaculação, facilitando a mobilidade dos espermatozoides.


As glândulas bulbouretrais são ativadas durante a estimulação sexual e seu fluido é liberado através de pequenos ductos que se conectam à uretra. Essas glândulas não estão envolvidas na produção de espermatozoides, mas desempenham um papel essencial na preparação do trato reprodutivo masculino para a ejaculação e na facilitação do transporte dos espermatozoides.


Em resumo, as glândulas bulbouretrais são glândulas pareadas localizadas nos músculos perineais acima da parte membranosa da uretra. Elas produzem um fluido lubrificante que é liberado durante a excitação sexual masculina, ajudando na lubrificação da uretra, neutralização da acidez residual da urina e facilitação do transporte dos espermatozoides.


Artérias penianas


As artérias penianas são responsáveis por fornecer o suprimento de sangue arterial ao pênis, desempenhando um papel crucial na função erétil masculina. Existem várias artérias penianas que contribuem para esse suprimento sanguíneo.


A artéria do bulbo do pênis é uma das artérias que fornecem sangue ao bulbo do pênis, localizado na base do órgão. Essa artéria contribui para o fluxo sanguíneo na região e desempenha um papel na manutenção da ereção.


A artéria profunda do pênis é outra artéria peniana importante. Ela fornece sangue para os corpos cavernosos do pênis, que são estruturas esponjosas que se enchem de sangue durante a ereção. O aumento do fluxo sanguíneo nessas artérias contribui para o aumento e a rigidez do pênis durante a estimulação sexual.


A artéria dorsal do pênis é responsável por fornecer sangue para a glande (cabeça) do pênis e para a pele circundante. Ela desempenha um papel na manutenção da circulação sanguínea adequada nessas áreas durante a ereção.


O suprimento de sangue arterial adequado é essencial para a função erétil normal. Durante a estimulação sexual, o aumento do fluxo sanguíneo nas artérias penianas é essencial para a expansão e o enchimento dos corpos cavernosos, resultando em uma ereção. Qualquer alteração no suprimento sanguíneo para o pênis pode afetar negativamente a função erétil e a saúde sexual.


Em resumo, as artérias penianas, como a artéria do bulbo do pênis, a artéria profunda do pênis e a artéria dorsal do pênis, são responsáveis por fornecer o suprimento de sangue arterial necessário para o pênis durante a ereção. Essas artérias desempenham um papel fundamental na função erétil masculina, permitindo o aumento e a rigidez do pênis durante a estimulação sexual.


Veias do penis


O pênis possui uma rede complexa de veias que são responsáveis pela drenagem venosa do órgão. Essas veias desempenham um papel importante na circulação sanguínea e na regulação do fluxo sanguíneo durante a função erétil. Vamos abordar algumas das principais veias do pênis:


Veias dorsais do pênis: São as principais veias que percorrem a parte dorsal (superior) do pênis. Elas são responsáveis pela drenagem venosa do sangue dos corpos cavernosos e da glande (cabeça) do pênis. Essas veias se unem para formar veias dorsais profundas do pênis, que acompanham as artérias correspondentes.


Veias superficiais do pênis: Estas veias estão localizadas na camada superficial da pele do pênis. Elas drenam o sangue dos tecidos superficiais e auxiliam na drenagem venosa geral do pênis.


Veia pudenda interna: É a principal veia responsável pela drenagem venosa do pênis. Ela coleta o sangue venoso de várias partes do pênis, incluindo os corpos cavernosos, e o transporta de volta ao sistema venoso. A veia pudenda interna se conecta a outras veias importantes, como a veia ilíaca interna, para garantir o retorno adequado do sangue.


Veia dorsal profunda do pênis: É uma veia que acompanha a artéria dorsal do pênis na parte profunda do pênis. Ela contribui para a drenagem venosa dos corpos cavernosos e da glande.


A circulação venosa do pênis é essencial para a saúde e a função erétil adequadas. Durante a estimulação sexual, as veias penianas são responsáveis por permitir a entrada de sangue arterial nos corpos cavernosos e restringir o fluxo venoso para manter a ereção. Após a ereção, as veias do pênis ajudam a remover o sangue e desfazer a ereção.


Em resumo, as veias do pênis são responsáveis pela drenagem venosa do órgão, garantindo a remoção adequada do sangue e o retorno venoso ao sistema circulatório. As veias dorsais do pênis, veias superficiais do pênis, veia pudenda interna e veia dorsal profunda do pênis são algumas das principais veias envolvidas na circulação venosa do pênis.


Artérias que fornecem o suprimento de sangue arterial para a próstata


As artérias vesicais inferiores, pudendas internas e retais médias são importantes artérias que fornecem o suprimento de sangue arterial para diferentes regiões do sistema urogenital e retal. Aqui está um resumo sobre cada uma dessas artérias:

  1. Artérias Vesicais Inferiores: As artérias vesicais inferiores são ramificações da artéria ilíaca interna. Elas são responsáveis por fornecer sangue para a parte inferior da bexiga urinária e também para a próstata, no caso dos homens. O fluxo sanguíneo proveniente das artérias vesicais inferiores é essencial para a nutrição e o funcionamento adequado dessas estruturas.

  2. Artérias Pudendas Internas: As artérias pudendas internas são ramos da artéria ilíaca interna e fornecem suprimento sanguíneo para a região perineal, incluindo os órgãos genitais externos. No caso dos homens, as artérias pudendas internas são responsáveis por irrigar a base do pênis, o escroto e outras estruturas perineais adjacentes. Essas artérias desempenham um papel importante na manutenção da circulação sanguínea adequada nessas áreas.

  3. Artérias Retais Médias: As artérias retais médias são ramos das artérias pudendas internas. Elas fornecem suprimento sanguíneo para a região retal média e também contribuem para a irrigação da próstata, especialmente em sua porção posterior. O fluxo sanguíneo proveniente das artérias retais médias é crucial para fornecer oxigênio e nutrientes para o tecido retal e para a próstata, garantindo sua função adequada.

Em resumo, as artérias vesicais inferiores, pudendas internas e retais médias são importantes no suprimento de sangue arterial para diferentes regiões do sistema urogenital e retal. Essas artérias fornecem oxigênio e nutrientes vitais para a bexiga, próstata, órgãos genitais externos, região perineal e tecido retal, garantindo o funcionamento adequado dessas estruturas.


Veias vesical inferior e retal média


As veias vesical inferior e retal média desempenham um papel importante na drenagem venosa de diferentes regiões do sistema urogenital e retal. Aqui está um resumo sobre cada uma dessas veias:

  1. Veias Vesical Inferior: As veias vesicais inferiores são responsáveis por drenar o sangue venoso da bexiga urinária. Elas coletam o sangue venoso proveniente da parede da bexiga e o transportam de volta ao sistema venoso. Essas veias também desempenham um papel na drenagem venosa das vesículas seminais, que são estruturas localizadas próximas à bexiga. A drenagem venosa adequada das vesículas seminais é importante para a remoção de resíduos metabólicos e a manutenção da saúde dessas estruturas.

  2. Veias Retal Média: As veias retais médias são responsáveis por drenar o sangue venoso da região retal média. Elas coletam o sangue venoso proveniente do tecido retal e o transportam de volta ao sistema venoso. Além disso, as veias retais médias também contribuem para a drenagem venosa das vesículas seminais. Essa drenagem venosa adequada das vesículas seminais é essencial para a remoção de produtos metabólicos e a manutenção da circulação sanguínea adequada nessas estruturas.

Em resumo, as veias vesical inferior e retal média são importantes para a drenagem venosa da bexiga, tecido retal e vesículas seminais. Elas coletam o sangue venoso dessas estruturas e o transportam de volta ao sistema venoso, garantindo a remoção de resíduos metabólicos e a manutenção da circulação sanguínea adequada nessas regiões.


Nervos do escroto


Os nervos escrotais são um conjunto de nervos que fornecem inervação sensorial para o escroto, a bolsa de pele que contém os testículos. Esses nervos são ramos do nervo pudendo, que é uma estrutura do plexo sacral.


Os nervos escrotais são responsáveis por transmitir as sensações táteis, térmicas e de dor do escroto para o sistema nervoso central. Eles desempenham um papel importante na regulação da sensibilidade e na resposta a estímulos externos.


Além disso, os nervos escrotais também estão envolvidos na regulação do tônus muscular dos músculos cremasters, que estão presentes no cordão espermático e estão envolvidos no controle da posição dos testículos em relação ao corpo.


O nervo ilioinguinal é responsável pela inervação do hipogástrio e da pele da região inguinal, não sendo específico para o escroto. O nervo genitofemoral fornece inervação para o cordão espermático e também para a pele da região genital, mas não é o principal nervo envolvido na inervação do escroto. O nervo cutâneo femoral posterior inerva a parte posterior da coxa e não está envolvido na inervação do escroto.


O nervo pudendo é o nervo principal responsável pela inervação do escroto, transmitindo sensações táteis, térmicas e de dor dessa região para o sistema nervoso central.


Em casos de lesões ou compressão dos nervos escrotais, podem ocorrer alterações na sensibilidade do escroto, bem como possíveis disfunções nos músculos cremasters.


Em resumo, os nervos escrotais são responsáveis por transmitir sensações táteis, térmicas e de dor do escroto para o sistema nervoso central, além de desempenhar um papel na regulação do tônus muscular dos músculos cremasters. Esses nervos são importantes para a sensibilidade e função adequada do escroto.



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