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Abdomen (Iniciante) - Duodeno

Abdomen (Iniciante) - Duodeno
Abdomen (Iniciante) - Duodeno

O duodeno é a primeira porção do intestino delgado, localizado logo após o estômago. É uma estrutura importante do sistema digestório, desempenhando um papel fundamental na digestão e absorção de nutrientes.


Anatomicamente, o duodeno possui cerca de 25 centímetros de comprimento e é dividido em quatro partes: primeira parte, segunda parte, terceira parte e quarta parte. Ele recebe o quimo, que é uma mistura de alimentos parcialmente digeridos e sucos gástricos, provenientes do estômago.


Uma das funções principais do duodeno é receber secreções de órgãos adjacentes que auxiliam na digestão. O fígado libera a bile, uma substância essencial para a digestão de gorduras, que é armazenada na vesícula biliar e liberada no duodeno através do ducto biliar comum. O pâncreas também desempenha um papel importante, liberando enzimas digestivas no duodeno para ajudar na quebra de proteínas, gorduras e carboidratos.


No duodeno, ocorrem processos de digestão química, onde as enzimas presentes no suco pancreático atuam sobre os alimentos, quebrando-os em moléculas menores. Essas enzimas incluem a tripsina, a quimotripsina, a amilase pancreática e a lipase pancreática. Além disso, o duodeno também secreta enzimas próprias, como a dissacaridase, que auxilia na quebra de dissacarídeos em açúcares simples.


Outra função do duodeno é a absorção de nutrientes. As paredes do duodeno possuem vilosidades, pequenas projeções em forma de dedos, que aumentam a área de absorção. Os nutrientes, como aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais, são absorvidos pelas vilosidades e passam para a corrente sanguínea, sendo distribuídos para o resto do corpo.


Além disso, o duodeno possui mecanismos de regulação que controlam o esvaziamento do estômago e a liberação de enzimas e bile, garantindo que a digestão ocorra de maneira eficiente.


Em resumo, o duodeno desempenha um papel crucial na digestão e absorção de nutrientes. Recebe o quimo do estômago, onde ocorre a ação de enzimas digestivas provenientes do pâncreas e a bile do fígado. Realiza a quebra de alimentos em moléculas menores e a absorção de nutrientes essenciais para o organismo. É uma parte fundamental do sistema digestório humano.


Secções do duodeno


O duodeno, a primeira parte do intestino delgado, é dividido em quatro seções distintas. Essas seções têm características e funções específicas. Vamos explorá-las:

  1. Primeira parte (Porção superior): Também conhecida como bulbo duodenal ou capa do duodeno, é a porção inicial do duodeno que se conecta diretamente ao estômago. É responsável por receber o quimo do estômago e iniciar o processo de digestão e absorção de nutrientes.

  2. Segunda parte (Porção descendente): Segue logo após a primeira parte e desce verticalmente em direção ao umbigo. Nessa seção, ocorre a continuação da digestão por meio da ação de enzimas digestivas, incluindo aquelas provenientes do suco pancreático liberado pelo pâncreas. Essas enzimas ajudam a quebrar ainda mais os alimentos em moléculas menores.

  3. Terceira parte (Porção horizontal): É a porção que se estende lateralmente à esquerda, formando uma curva em direção ao lado esquerdo do corpo. Nessa região, ocorre a absorção de nutrientes essenciais, como aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais, através das vilosidades intestinais presentes em sua parede.

  4. Quarta parte (Porção ascendente): Após a curva da terceira parte, o duodeno se dirige para cima, em direção ao fígado, onde se conecta ao jejuno. A parte ascendente conclui a digestão e a absorção de nutrientes iniciadas nas seções anteriores.

Cada seção do duodeno desempenha um papel específico na digestão e absorção de nutrientes, trabalhando em conjunto para garantir um processo digestivo eficiente. Essa divisão do duodeno em partes distintas permite uma organização funcional e uma sequência adequada de eventos durante o processo digestivo.


Pâncreas


O pâncreas é um órgão localizado no abdômen, atrás do estômago. Ele desempenha funções endócrinas e exócrinas importantes para o sistema digestivo e o metabolismo do corpo.

  1. Funções endócrinas: O pâncreas contém grupos de células chamadas ilhotas de Langerhans, responsáveis pela produção e liberação de hormônios diretamente na corrente sanguínea. Esses hormônios incluem a insulina, que regula os níveis de açúcar no sangue, e o glucagon, que ajuda a elevar os níveis de açúcar quando estão baixos.

  2. Funções exócrinas: O pâncreas também possui uma função exócrina, produzindo enzimas digestivas que são liberadas no intestino delgado para ajudar na digestão dos alimentos. Essas enzimas incluem a tripsina, quimotripsina, amilase e lipase pancreáticas, que atuam na quebra de proteínas, carboidratos e gorduras, facilitando a absorção dos nutrientes.

O pâncreas desempenha um papel fundamental na digestão e no metabolismo adequados.

A falta de produção de insulina pelo pâncreas pode levar ao diabetes mellitus, uma condição caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue. Além disso, distúrbios no funcionamento do pâncreas podem levar a problemas digestivos, como a má absorção de nutrientes e a inflamação pancreática, conhecida como pancreatite.


Em resumo, o pâncreas é um órgão vital que desempenha funções endócrinas e exócrinas. Suas células produtoras de hormônios regulam os níveis de açúcar no sangue, enquanto as enzimas digestivas ajudam a quebrar os alimentos durante o processo digestivo. Um funcionamento adequado do pâncreas é essencial para a saúde e o equilíbrio do organismo.


Estômago


O estômago é um órgão localizado no abdômen, logo abaixo do diafragma. Ele desempenha um papel fundamental no processo de digestão dos alimentos e na liberação de nutrientes para o resto do sistema digestivo.


O estômago possui várias camadas de tecido muscular e é revestido por uma mucosa que secreta ácido clorídrico e enzimas digestivas. Essas secreções ajudam a quebrar os alimentos em partículas menores e a iniciar a digestão química.

Funções principais do estômago:

  1. Armazenamento: O estômago tem a capacidade de se expandir e acomodar uma quantidade significativa de alimentos. Ele atua como um reservatório temporário, permitindo que os alimentos ingeridos sejam armazenados e processados aos poucos.

  2. Mistura e quebra dos alimentos: Através dos movimentos peristálticos e da contração muscular, o estômago mistura os alimentos com as secreções ácidas e enzimáticas. Isso promove a quebra mecânica e química dos alimentos, transformando-os em uma substância parcialmente digerida chamada de quimo.

  3. Digestão parcial: As enzimas digestivas presentes no suco gástrico, como a pepsina, começam a quebrar as proteínas dos alimentos em peptídeos menores. O ácido clorídrico presente no estômago ajuda a ativar a pepsina e a criar um ambiente ácido que favorece a ação das enzimas.

  4. Liberação controlada para o intestino delgado: O estômago libera o quimo aos poucos para o intestino delgado, permitindo que a digestão e a absorção de nutrientes ocorram de maneira eficiente.

É importante destacar que o revestimento do estômago possui uma camada de muco protetor, que ajuda a prevenir danos causados pelo ácido estomacal e enzimas digestivas.

No entanto, alguns fatores, como infecções bacterianas (como a Helicobacter pylori) ou uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios, podem causar danos ao revestimento do estômago, resultando em condições como úlceras gástricas.


Em resumo, o estômago desempenha um papel crucial no processo de digestão. Ele armazena, mistura e quebra os alimentos, promovendo a digestão parcial das proteínas. O estômago também atua como um reservatório temporário e controla a liberação do quimo para o intestino delgado. Ter um estômago saudável é essencial para uma digestão adequada e a absorção de nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo.


Flexura duodenojejunal


A flexura duodenojejunal, também conhecida como ângulo duodenojejunal, é uma curva ou flexura no sistema digestivo que marca a transição entre o duodeno e o jejuno, que são duas partes distintas do intestino delgado.


A flexura duodenojejunal está localizada na região superior do abdômen, próximo ao umbigo. É uma estrutura anatômica em forma de "V" ou "U" que conecta a parte ascendente do duodeno à porção inicial do jejuno. Essa curva é fixada por ligamentos e mesentério, que são estruturas de suporte.


A flexura duodenojejunal possui uma importância funcional na regulação do fluxo do quimo, que é o alimento parcialmente digerido proveniente do estômago, do duodeno para o jejuno. A flexura atua como uma válvula natural que controla a passagem do quimo, permitindo que ocorra uma digestão adequada e a absorção de nutrientes no intestino delgado.


Essa flexura é uma parte essencial do trânsito intestinal, pois ajuda a evitar o refluxo de conteúdo intestinal do jejuno para o duodeno. Além disso, a flexura duodenojejunal também evita uma transição abrupta entre as partes do intestino delgado, permitindo uma continuidade suave do processo digestivo.


Em resumo, a flexura duodenojejunal é uma curva anatômica que marca a transição entre o duodeno e o jejuno. Ela desempenha um papel importante na regulação do fluxo do quimo e na continuidade do processo digestivo. Essa estrutura ajuda a evitar o refluxo de conteúdo intestinal e permite uma digestão e absorção adequadas dos nutrientes no intestino delgado.


Parte pilórica


A parte pilórica é uma região do estômago localizada próxima à sua saída, conhecida como piloro. Essa área é composta pelo esfíncter pilórico, um anel muscular que controla o fluxo do conteúdo estomacal para o intestino delgado, mais especificamente para o duodeno.


O esfíncter pilórico é responsável por regular o esvaziamento do estômago, permitindo que o alimento parcialmente digerido, chamado quimo, seja liberado de maneira controlada no duodeno. Esse processo é importante para garantir que a digestão ocorra de forma adequada e que a absorção de nutrientes seja eficiente.


O esfíncter pilórico se contrai e relaxa em resposta a estímulos nervosos e hormonais, ajustando a taxa de esvaziamento gástrico de acordo com as necessidades do corpo. Essa regulação ajuda a evitar o esvaziamento rápido ou excessivamente lento do estômago, permitindo uma digestão adequada dos alimentos.


Além disso, a parte pilórica também pode ser alvo de condições médicas, como a estenose pilórica, que é uma estreitamento anormal do esfíncter pilórico. Essa condição pode causar obstrução parcial ou completa do fluxo do conteúdo estomacal para o duodeno, resultando em sintomas como vômitos, perda de peso e desidratação, especialmente em bebês.


Em resumo, a parte pilórica é a região do estômago que envolve o esfíncter pilórico. Ela desempenha um papel importante no controle do esvaziamento gástrico, permitindo que o conteúdo estomacal seja liberado de maneira regulada para o duodeno. Essa região é essencial para a digestão adequada e a absorção eficiente de nutrientes no sistema digestivo.


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